Cyberbullying, vazamento de dados e desinformação são apenas alguns dos problemas encontrados nas redes sociais. Neste artigo, você descobre os maiores exemplos dos riscos dessas plataformas – e como evitá-los para ter mais segurança em sua navegação.
Tabela de Conteúdo
A internet é um lugar perigoso, e os usuários estão cada vez mais conscientes disso. Em um estudo da NordVPN, 81% das pessoas entrevistas revelaram ter medo de ter suas atividades online monitoradas, seja pelo governo ou por criminosos. Mas o monitoramento certamente não é o único risco oferecido pela internet (Saiba mais sobre por que a internet é perigosa).
Nas redes sociais, sobretudo, a lista de perigos é longa. Abaixo você confere os riscos mais comuns.
A exposição excessiva nas redes sociais é um grande problema. Muitos são os crimes cometidos com ajuda de informações obtidas por aquilo que as próprias vítimas postam em seus perfis – como golpes no WhatsApp ou e-mails de phishing.
Falar excessivamente sobre sua rotina, sobre a vida das pessoas da sua casa, os bens que vocês possuem e o que gostam de fazer dá aos criminosos dicas valiosas sobre o que fazer e como agir para prejudicar e ferir a você e aqueles que você ama e o que você tem.
É muito importante saber o que você deve postar e aquilo que é melhor manter privado.
Você até pode decidir limitar sua exposição pessoal e evitar colocar detalhes muito pessoais nos seus perfis, mas isso não elimina o fato de que as próprias redes sociais podem oferecer riscos à sua segurança e privacidade.
O próprio Facebook, por exemplo, reconhecidamente vendeu informações de seus usuários para empresas como Bing, Netflix, Spotify e Amazon, além de outras. No caso da Amazon e do Spotify, até mesmo as mensagens privadas dos usuários foram vendidas.
Isso acontece sem que os usuários tenham noção do processo e, nos próprios contratos de termos de serviço para os usuários, esses pontos são bastante contraditórios.
Por isso, a sua melhor escolha é sempre ler os termos de serviço e tomar ciência de como as suas redes sociais favoritas funcionam.
Cuide da sua privacidade com suas próprias mãos.
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Outro ponto é como as redes sociais são permeadas por algoritmos de todos os tipos que são capazes não só de padronizar, mas até mesmo prever os padrões comportamentais dos usuários.
Eles fazem isso ao analisar suas atividades e buscas na internet e, por meio desses dados, direcionar sua navegação, estruturando padrões de consumo, incentivando a polarização política e criando bolhas de informação, nas quais os usuários apenas recebem notícias e publicações que confirmam suas opiniões pessoais.
Isso representa não apenas uma ameaça à privacidade das nossas informações, mas uma ruptura completa da própria ética entre pessoas, empresas, governos e o enfraquecimento da transparência e da credibilidade dos processos políticos.
E tudo isso acontece independentemente do seu consentimento.
Outro ponto importante dos riscos oferecidos pelas redes sociais é o do cyberbullying (ou bullying virtual/cibernético), que se caracteriza pela intimidação e/ou assédio por meio da internet em diversos sentidos.
O problema é agravado pela sensação de impunidade e anonimato dos agressores, impulsionando comportamentos de agressividade e humilhação contra as vítimas, e pela facilidade da disseminação das informações na internet, que leva a humilhação a ser exposta para um número imenso de pessoas.
É importante destacar também o efeito do uso contínuo das redes sociais na saúde mental. Movidas por likes, comentários e quanta atenção você consegue obter, essas plataformas provocam uma forte indução das áreas do cérebro responsáveis pelo prazer. E, assim, à semelhança do que ocorre com as drogas de abuso, muitos usuários se tornam dependentes dessas redes e aumentam exponencialmente seu uso para continuar a obter esse efeito prazeroso.
Como resultado, eles se tornam desatentos e excessivamente ansiosos em sua vida cotidiana, desenvolvendo problemas de aprendizagem e memorização, sentindo-se muitas vezes desmotivados e deprimidos, e apresentando variações emocionais violentas que prejudicam seu dia a dia.
Por isso, é fundamental prestar atenção a quanto tempo você passa conectado e à forma como essas redes impactam sua saúde mental. Ficar longe do Facebook e do Instagram, por vezes, pode ser de grande benefício ao seu bem-estar geral.
Como todo meio de comunicação virtual, as redes sociais também são palco de inúmeros golpes online. Desde propagandas enganosas e SPAMs nas mensagens privadas, muitas são as formas usadas pelos criminosos para levar as vítimas ao erro.
E mais que isso: como os usuários costumam compartilhar informações pessoais nessas plataformas, elas são uma fonte valiosíssima para os golpistas que queiram praticar phishing. Afinal, eles conseguem saber exatamente qual isca usar nos e-mails fajutos para induzir os usuários a cair em sua fraude (Saiba mais sobre o que são e-mails de phishing).
As redes sociais são grandes alvos de ataques hackers e, como consequência, de vazamentos de dados. Isso sem mencionar os escândalos envolvendo a venda proposital dessas informações pelas próprias plataformas para lucrar em cima de seus usuários (como no caso Cambridge Analytica com o Facebook).
Fora isso, não é raro ver o roubo de identidade nesses serviços. Com a vasta disponibilidade de fotos e dados pessoais, os criminosos não têm nenhuma dificuldade em coletar e usar a imagem e nome dos usuários para criar perfis falsos ou praticar outros delitos.
Devido ao seu alto poder de difusão, as redes sociais são um instrumento central na divulgação de notícias falsas – sobretudo se há interesses maiores por trás dessas informações fajutas.
Além do seu poder de desinformar a população, as mentiras propagadas podem ter efeitos devastadores na vida em sociedade, levando a linchamentos, comportamentos de risco ou desordem no cenário político.
À semelhança do cyberbullying, o cyberstalking também é uma forma de assédio virtual, com um enfoque maior na perseguição e ameaça das vítimas. Entre as práticas comuns de quem se engaja nesse crime estão atitudes como seguir os passos da vítima, realizar chamadas inconvenientes, deixar mensagens maliciosas em plataformas digitais, entre outros.
O papel das redes sociais no cyberstalking é central porque é por meio dessas páginas que os stalkers conseguem informações sobre as vítimas, acompanham suas vidas e enviam suas mensagens ameaçadoras.
Por fim, as redes sociais também podem oferecer riscos, em particular às crianças e adolescentes, ao trazer conteúdos perigosos e possibilitar a prática do grooming.
Em relação aos conteúdos inadequados, além de materiais com teor violento ou sexual, há ainda a presença de imagens, textos ou vídeos com potenciais efeitos de gatilho aos usuários, como publicações tratando de distúrbios alimentares ou de experiências traumáticas.
O grooming, por sua vez, é a prática de adultos que se aproximam de menores de idades, muitas vezes usando de perfis falsos nas redes sociais, com o intuito de corrompê-los e abusar deles sexualmente.
Veja abaixo alguns casos reais de crimes e violências ocorridas que tiveram as redes sociais como pano de fundo.
Caso seja vítima de um ataque na internet, os especialistas recomendam que você siga os seguintes passos.
Segundo pesquisa da NordVPN, pelo menos um quinto dos brasileiros estão dispostos a apagar sua presença online por completo para ter mais privacidade. E, apesar do aparente exagero, a estratégia é, de fato, a única capaz de eliminar os riscos provenientes das redes sociais.
Se você não quiser remover seus perfis da internet, mas desejar mesmo assim minimizar as chances (e os impactos) dos perigos das redes sociais, as seguintes táticas podem ser adotadas:
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