A World Wide Web é um sistema aberto, transparente e passível de ser hackeado por atores maliciosos. Quem procura confidencialidade e discrição na internet, e poder navegar anónimo, pretende soluções compatíveis com os seus objetivos. As mais frequentes passam pela utilização de uma VPN ou pelo Tor. Mas quais as principais diferenças entre estes dois serviços? Conheça melhor cada um deles e saiba qual o que se adequa melhor ao que pretende para navegar anónimo.
O Tor é uma rede utilizada para comunicações anónimas, criada no início da década de 2000. Tem recebido críticas pelo facto de ser um recurso para quem procura saber como entrar na dark web. O termo é uma sigla para The Onion Router, sendo que a palavra onion significa cebola; a ideia descreve o conceito de um redireccionamento da informação por camadas, como as de uma cebola. O projeto, grátis e mantido por voluntários (como a Wikipédia e muitos outros), inclui vários produtos, nomeadamente um browser (navegador) que permite o acesso à rede.
Todas as comunicações que entram na rede Tor são encriptadas três vezes, em três momentos: à entrada, num servidor intermédio e à saída. O servidor de entrada pode ver o IP do utilizador mas não vê a mensagem, encriptada; quando a mensagem chega ao destino, o servidor vê finalmente a mensagem mas já não vê o IP de origem.
Além do computador (ambiente desktop), o Tor já pode ser instalado através de um Android APK disponível no Google Play.
Uma VPN (Virtual Private Network, ou Rede Privada Virtual) é um serviço digital de encriptação de dados e conteúdos, que permite surfar na web privadamente. Um bom serviço oferece a possibilidade de escolher o país a partir do qual se quer navegar (com o utilizador a assumir um IP desse país) e também diferentes protocolos VPN, bem como outras características. A experiência de utilização é personalizada, de acordo com as necessidades e preferências do cliente.
O sistema funciona de uma forma simples. Os dados são enviados para um servidor da empresa que fornece o serviço, sendo encriptados à partida, e é-lhes atribuído um IP diferente. Depois, são enviados desse servidor para o destino.
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Alguns utilizadores, realmente interessados em entrar na dark web sem deixar rasto, pensarão que o melhor é combinar ambas as possibilidades. Claro que é possível utilizar uma VPN para aceder ao Tor, e daí ao website ou rede final – basta que o serviço contratado seja compatível com o Tor. Mas esta medida de segurança não é recomendada, pois pode tornar a navegação desesperantemente lenta. De resto, quem já está a usar uma VPN não fica muito mais seguro por aceder ao Tor – a não ser que não tenha confiança no seu serviço, mas nesse caso será melhor mudar.
A melhor comparação entre estas duas possibilidades de como entrar na deep web é a que se faz entre serviços grátis e pagos. O serviço grátis consegue desenrascar, mas raramente apresenta qualidade. A VPN oferece estabilidade, rapidez e transparência; em suma, profissionalismo.
Alguns utilizadores optam por subscrever os modos free de serviços VPN, que são disponibilizados com características limitadas (número fixo de MB de navegação por mês, etc). Tal como acontece com tantos outros serviços online, os modos free são uma forma de levar o utilizador a experimentar por si próprio; os clientes com mais necessidades acabarão por fazer o upgrade para os serviços pagos. Experimentar um serviço nestas condições dará um bom termo de comparação com o Tor.
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