Muitas pessoas preocupam-se em apagar o histórico do Google Chrome para que outros utilizadores do mesmo computador não vejam as suas pesquisas. Porém, mais importante que apagar o histórico do browser é fazer o mesmo para o próprio Google. Algumas pessoas, pouco atentas às questões da privacidade online, ainda não compreenderam que apagar o histórico do Chrome não faz com que a Google apague essa informação dos seus servidores. Veja em seguida como defender a sua privacidade face ao mais importante motor de pesquisa da internet.
Apagar o histórico de pesquisa do Google não deveria limitar-se ao browser. Não sendo segredo, a Google não faz propriamente grande publicidade ao modo como recolhe dados dos seus utilizadores. E também não é fácil descobrir como evitar essa recolha, pois tal não é do interesse da empresa.
Podemos pensar que o único problema é o facto de o Google personalizar os anúncios que encontramos ao longo da internet, mas existem riscos maiores. A possibilidade de a empresa partilhar dados sobre os seus perfis de utilizador, ou de sofrer um ataque de “hackers” em grande escala, são reais. O escândalo Cambridge Analytica, ocorrido com o Facebook, deve colocar todos os internautas em alerta.
Se corre o risco de se esquecer de apagar regularmente o seu histórico de pesquisas, pode optar por ordenar ao Google que faça isso por si. É possível configurar as definições de modo a apagar o histórico do Google Chrome automaticamente – do Chrome e de todos os restantes serviços da Google. Siga estes passos:
Ao utilizar serviços e produtos da Google, não é possível estar completamente anónimo. Para manter a sua navegação e atividade na internet realmente protegida, o ideal será mudar para alternativas ao Google, que tenham a segurança e a privacidade dos utilizadores como prioridade. Existem diversos motores de pesquisa, serviços de correio eletrónico (e-mail) e streaming de vídeo que não dependem da recoleção de dados sobre os utilizadores (ao contrário, respetivamente, do Google, do Gmail e do YouTube).
Outra possibilidade é o uso de uma VPN (“Virtual Private Network”, ou Rede Privada Virtual), como é o caso da NordVPN. Normalmente pensa-se que uma VPN serve apenas para manter a navegação ao abrigo de “hackers”, mas existem outras vantagens. A defesa da privacidade é uma delas.
Ao encaminhar a sua navegação através de um IP diferente (que não o do seu computador, smartphone ou tablet), a VPN esconde da Google a sua identidade. Assim, torna impossível associar um determinado conjunto de pesquisas e navegação ao seu perfil de utilizador e à sua identidade. Repare, porém que ao utilizar uma VPN “logado” na sua conta, a Google não deixará de associar essa utilização ao seu perfil, ainda que o IP utilizado seja diferente. Logo, usar uma conta falsa (ou não usar qualquer conta, se possível) em conjunto com uma VPN será a melhor garantia de poder utilizar total ou parcialmente os serviços da gigante de Mountain View sem que nenhuma informação seja por lá conservada.
Adicionalmente, e além da “simples” VPN, a NordVPN fornece a funcionalidade Proteção Contra Ameaças. Entre outras medidas de segurança, como bloqueio de anúncios e proteção contra malware, a Proteção Contra Ameaças traz um bloqueador de rastreamento, que bloqueia deliberadamente cookies enviados para o seu aparelho e destinados a monitorizar a sua atividade online.
Controle a sua própria privacidade. Fique seguro com uma VPN de referência mundial.