A internet foi inventada nos anos 60 mas é com a criação da World Wide Web por Tim-Berners Lee, em 1989, que o grande público passa a ter um meio de acesso viável e escalável. A internet revolucionou o mundo ao longo dos últimos 30 anos. Porém, como acontece com qualquer progresso tecnológico, juntamente com as vantagens surgiram alguns perigos. Vejamos em seguida os perigos da internet mais comuns, e como podemos defender-nos deles.
Há duas formas de comprometer a privacidade na internet. Uma é mais direta: a divulgação de dados pessoais, fotografias e elementos relativos a comportamentos. Esses dados podem ser utilizados por criminosos para criar identidades falsas, cometer “stalking” ou utilizar essas informações contra o utilizador mais tarde. Por exemplo, um assaltante que saiba que os proprietários de uma casa estão ausentes, depois de eles terem partilhado online fotografias de férias indicando a localização atual, pode aproveitar para assaltá-los com tranquilidade.
A segunda forma é indireta: a criação de bases de dados com vista à eventual manipulação de comportamentos online. O escândalo Facebook-Cambridge Analytica consistiu na descoberta de que o Facebook havia concedido acesso, à empresa de consultoria Cambridge Analytica, a dados pessoais de milhões de pessoas, sem o seu consentimento. Os dados foram posteriormente utilizados para fins políticos.
Atualmente os utilizadores mais informados e conscientes fazem tudo para reduzir ao mínimo a informação pessoal que possa ser captada por terceiros, ao ponto de investirem em serviços de VPN que encriptam a informação enviada e recebida, tornando-a inacessível.
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A internet permite o acesso fácil a conteúdos indesejáveis, perigosos e/ou ilegais. A pornografia, o racismo, a violência e a informação sobre consumo de drogas circulam livremente e podem ser especialmente perniciosos para os mais jovens. Crianças e adolescentes também arriscam ser expostos a jogos de azar, bem como a jogos de computador aparentemente “normais”, mas de conteúdo questionável. Esta exposição a conteúdos indesejáveis é tanto mais perigosa quanto menos preparado o internauta estiver (independentemente da sua idade) para lidar com as consequências do acesso. Naturalmente, os menores são os mais vulneráveis.
Fake news, informação falsa, rumores e desinformação são um dos maiores perigos que existe em termos de conteúdos indesejáveis. Fazemos questão em destacá-lo dos restantes pois notamos que existe muito pouca consciência sobre este problema. Mesmo a literatura especializada (websites sobre tecnologia e sobre segurança online em particular) raramente dá destaque a esta temática. A proliferação de informação falsa, que é um dos grandes riscos das redes sociais, pode criar confusão em grande escala nas sociedades modernas. O crescimento dos movimentos antivacinas é uma das consequências mais visíveis deste perigo, atualmente.
O ciberbullying é outra das ameaças que atinge especialmente os mais novos, por estarem menos preparados para lidar com a situação. Em todo o caso, sabe-se que pessoas comuns que se veem subitamente envolvidas em casos de grande exposição mediática podem ser alvo de ciberbullying; o mesmo acontece, com mais frequência, a figuras públicas. O humorista Nuno Markl retirou-se do Facebook, assumindo publicamente o seu cansaço com a rede social.
Em última instância, quem navega na internet está exposto a diversos tipos de crimes, além do roubo de identidade ou do ciberbullying já citados. A exposição a predadores sexuais é um perigo real que afeta especialmente crianças e adolescentes, sem possibilidades de compreender os riscos de falar com desconhecidos. Mas mesmo os adultos podem ser vítimas de ciberstalking , o que pode resultar em stress, receio ou até agravamento de problemas de saúde mental. O phishing é outro problema; embora a esmagadora maioria das suas potenciais vítimas consiga defender-se e apagar as mensagens enganadoras, há sempre uma pequena percentagem de utilizadores que acaba por ceder dados pessoais diretamente a um cibercriminoso, ou até a fazer-lhe uma transferência bancária.
O phishing é um dos meios mais frequentes de transmissão de vírus informáticos e outro tipo de malware. Esta expressão significa “software malicioso”, isto é, software que é disseminado com o objetivo de prejudicar a vítima. Existem diversos tipos de malware. O quase inofensivo adware limita-se a mostrar anúncios indesejados à vítima; já aos mais avançados programas do tipo “rootkit” podem permitir o acesso a sistemas informáticos bancários ou governamentais. Uma boa ferramenta de defesa contra malware é a funcionalidade Proteção contra vírus e ameaças, exclusiva da NordVPN, que impede o utilizador de visitar sites que propagam malware ou lançam manobras de phishing.
Naturalmente, as vantagens da internet superam os riscos e é por isso que continuamos a utilizá-la.
Os custos das telecomunicações desceram imenso nas últimas quatro décadas. Antes, as famílias tinham de combinar cuidadosamente um horário para telefonar para um familiar emigrado, numa chamada bastante cara. Agora, o Skype ou o Zoom permitem que várias pessoas possam jantar em conjunto através de videochamadas grátis.
A pandemia “massificou” o fenómeno do teletrabalho, antes limitado a áreas específicas da economia. A verdade é que já antes da Covid-19 milhares de pessoas, por todo o mundo, desenvolviam carreiras profissionais a partir de casa, utilizando o computador para procurar clientes, realizar e enviar o trabalho e receber o pagamento.
O comércio online cresceu imenso ao longo dos últimos 20 anos. Se é verdade que os grandes centros comerciais continuam a receber muitos visitantes, o certo é que determinadas compras podem ser feitas de forma muito prática através da internet. E mesmo nos casos em que a compra exige uma visita pessoal (como nos setores automóvel e imobiliário), a pesquisa de informação inicial é feita pela internet.
A internet tem sido um veículo de desinformação, mas se procurarmos as melhores fontes de conhecimento pode ser extraordinariamente enriquecedora. É o caso dos livros (que podem estar disponíveis em formato e-book), de publicações de universidades e outros institutos científicos, ou simplesmente o Google Earth e o Google Maps. A própria Wikipedia é submetida a um eficaz sistema de revisão dos artigos nela publicados, além de indicar sempre que um artigo não é sustentado por fontes e referências bibliográficas, sendo por isso mais fiável do que normalmente se julga.
Todas as medidas de segurança na internet podem reduzir-se a duas, de forma muito genérica. A primeira é de natureza pessoal: uma utilização cuidadosa e conservadora. Deve evitar-se a visita a sites perigosos, não abrir e-mails ou links cuja origem seja duvidosa, evitar partilhar dados ou informações pessoais, etc.
Usar uma VPN significa uma utilização especialmente cuidadosa, pois a encriptação da informação enviada e recebida reforça substancialmente a privacidade do utilizador. A segunda é de natureza técnica: ligar a firewall do Windows, manter o sistema operativo e restantes programas sempre atualizados e usar programas antivírus, de modo a dificultar a penetração de software externo ao sistema.
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