O que é uma Máscara de Sub-Rede?

Através de uma máscara de sub-rede, por exemplo, é possível segmentar redes grandes em redes menores, favorecendo um fluxo e um tráfego de informações mais dinâmico, evitando sobrecarga nos servidores e na rede em si – e facilitando a administração da rede, além de melhorar seu desempenho.

Então, resumindo, uma máscara de rede (ou máscara de sub-rede) é uma combinação de bits usada para demarcar o âmbito de uma rede de computadores.

Um endereço de IP é uma marcação numérica dada a cada dispositivo conectado a uma rede, servindo para identificar estes dispositivos e permitir a conexão deles à internet como um todo.

Basicamente, esta é a “impressão digital” da sua conexão e dos seus dispositivos permitindo a identificação deles na rede em um sentido mais abrangente.

Como vamos conferir mais adiante, as informações de IP podem ser estáticas ou dinâmicas, ou seja, podem ser fixas ou alteradas a cada nova conexão. É possível alterá-las com alguns processos, além do uso de certas ferramentas, como uma VPN (sigla para Virtual Private Network, ou “rede virtual privada”). (Saiba mais sobre o que é uma VPN).

Há diferentes tipos de endereço IP. O IPv4, mais antigo (foi implementado em 1983), ainda é o mais utilizado e passa por várias atualizações e é ele que usa informações de 32 bits para identificar e localizar dispositivos e redes. O IPv6, desenvolvido a partir de 1995 e padronizado em 1998, vem sendo implementado em uma escala maior desde os anos 2000, substituindo gradualmente o IPv4.

Além disto, há várias classes de endereço IP dentro dos tipos IPv4 e IPv6. Estas “classes de endereço” são divisões baseadas na quantidade de bits usados para a identificação dos elementos das redes e são basicamente 5 grupos: classe A, classe B, classe C, classe D e classe E.

Na Classe A, o algarismo 0 corresponde ao primeiro bit; na Classe B, o algarismo 10 corresponde aos dois primeiros bits; e, na classe C, o número 110 corresponde aos três primeiros bits; na D, o número 1110 corresponde aos quatro primeiros bits; e, por último, na classe E, 1111 equivale aos quatro primeiros bits. Zero e um servem para estas identificações, e estes são códigos binários.

Atualmente, a classe E ainda está sendo implementada e seu uso é reservado a testes pela IETF (Internet Engineering Task Force, ou “força tarefa de engenharia da internet”, um grupo internacional aberto formado por vários especialistas, entusiastas e profissionais com o objetivo de melhorar a internet.

Agora, você pode estar se perguntando: “qual é meu endereço de IP?”. É bastante simples identificar o endereço de IP que caracteriza sua conexão e seu dispositivo.

Há dois tipos de IP que te identificam: o IP interno e o IP externo. O interno serve para identificar um dispositivo dentro de uma rede. O externo serve para identificar sua conexão na rede mundial de computadores.

O IP externo pode mudar a cada conexão, mas não há dois IP’s externos idênticos ativos simultaneamente. O IP interno pode ser fixo (ou seja, ele não muda a cada conexão) ou dinâmico (aquele que muda em cada conexão). É muito fácil descobrir qualquer um dos dois.

Para descobrir o IP interno:

1. Se você usa um sistema Windows, aperte a tecla Windows no teclado.

2. No campo de pesquisa, digite cmd e clique em cmd.

3. Na tela do prompt de comando, digite o comando ipconfig e clique em enter.

Pronto, agora você já tem as informações do seu IP interno.

Para descobrir seu IP externo, há vários websites especializados que vão te ajudar, como a página Qual é o meu IP, da NordVPN. Basta clicar para iniciar o teste e você vai ter informações como seus dados de IP e provedor de internet.

Se você usa um dispositivo com sistema Windows, você pode fazer isto manualmente pelo prompt de comando:

1. Aperte a tecla Windows no seu teclado, digite cmd e clique em cmd.

2. Na tela de prompt de comando, digite o comando ipconfig/release, isto vai fazer com que sua conexão caia.

3. Espere para a conexão cair e digite o comando ipconfig/renew.

Pronto, sua conexão será ativada novamente, agora com um novo endereço IP.

Outra forma mais eficiente de mudar tanto seu IP interno quanto o externo é utilizar uma VPN profissional. Com uma VPN confiável, você pode se conectar a servidores em outros locais, regiões e países e, assim, alterar a identificação da sua rede e dos seus dispositivos. Seja qual for o sistema operacional deles, já que há opções de VPN para Windows e também para Mac.

E ainda há outras vantagens de se usar uma VPN, como maior segurança para sua conexão, mais privacidade para suas atividades online e a capacidade de mascarar o IP, evitando que terceiros saibam sua localização.

Outra vantagem de alterar seu endereço IP com uma VPN é dificultar a atividade de criminosos cibernéticos ou qualquer monitoramento sobre seu registro de atividades na internet.