Em termos gerais, hacker é qualquer pessoa com um nível bem avançado de conhecimento teórico e prático em tecnologia, especialmente em informática. Então, hacker é alguém com profunda capacidade de analisar, entender, explorar e modificar (e até desenvolver) programas, sistemas, funcionalidades, redes e até mesmo recursos de hardware.
Há diferentes tipos de hackers em amplas ramificações da computação. Alguns se especializam em redes, outros em sistemas, e há aqueles que focam em explorar vulnerabilidades de segurança, além de vários outros tipos e categorias.
Então, na informática, hacker é alguém com profundo interesse e habilidade em tecnologia computacional, capaz de realizar um hack (ou “modificação”) em sistemas, programas, redes e afins. Muitos hackers trabalham legalmente para empresas e governos com o objetivo de testar e permitir o aprimoramento de seus sistemas.
Existem os hackers que atuam de modo independente, seja para ações criminosas ou para causas humanitárias (os “hackers ativistas”), e outros agem em grupos com propósitos bem definidos.
Nem todos os hackers são anônimos. Embora haja uma quantidade significativa de hackers que prefiram a segurança do anonimato, muitos são bem conhecidos e identificados e optam por essa visibilidade.
Hacker é um termo inglês que deriva da palavra hack que, em sentido literal, significa “cortar algo de um jeito irregular e grosseiro”. Mas a palavra deu origem ao termo hacker que acabou servindo para designar pessoas com um nível elevado de conhecimento em tecnologia e computação e que usam este conhecimento para burlar sistemas, entrar em dispositivos, invadir redes, distribuir programas maliciosos e outras atividades, incluindo crimes cibernéticos.
Apesar de ser usado popularmente para designar pessoas com intenções negativas, a palavra tem sido “reabilitada” e usada para se referir a qualquer pessoa que tenha muita habilidade e conhecimento em tecnologia e informática, incluindo a modificação e desenvolvimento de hardware e software sem que isto esteja atrelado a atividades ilícitas.
Hackers podem, na verdade, trabalhar para melhorar sistemas de segurança digital: eles testam mecanismos de defesa e integridade de hardware e programas diversos explorando brechas de segurança e, ao encontrá-las, colaboram para a resolução delas, o que ajuda no aprimoramento da própria segurança cibernética.
Então, ainda que a palavra esteja carregada de uma conotação negativa, ela não se refere exclusivamente a criminosos que querem roubar dados de cartão de crédito, espalhar vírus e prejudicar pessoas.
Outro termo bastante usado é cracker. Pode haver confusão entre crackers e hackers, mas eles designam tipos diferentes de pessoas.
A principal diferença entre cracker e hacker é que, apesar de ambos serem capazes de realizar tipos variados de ataque cibernético, os crackers são voltados exclusivamente a atividades de crimes cibernéticos.
Eles agem para danificar, mudar, criar e explorar falhas para benefício próprio (exploits), atacando dispositivos, sistemas e redes para roubar informações, alterar dados e usar qualquer coisa para prejudicar os alvos e garantir benefícios para si mesmos ou para o grupo ao qual fazem parte (em geral, violando dados bancários ou a tecnologia blockchain para obter ganhos financeiros).
Há hackers que trabalham de forma legítima. Então, apesar de as duas palavras poderem ser empregadas para designar pessoas com ações negativas, o termo cracker designa melhor os criminosos cibernéticos.
Há vários nomes de hackers que obtiveram fama e publicidade por suas ações e nós podemos citar alguns exemplos.
O mais famoso com certeza é Kevin Mitnick. Em 1979, ele invadiu os sistemas da Digital Equipment Corporation, roubando dados privados, senhas e outras informações. Ele também roubou dados da Nokia e da Motorola e cumpriu pena em uma prisão federal. Hoje ele atua como consultor de segurança e é diretor da Mitnick Security Consulting, que oferece soluções de segurança e proteção cibernética.
Albert Gonzalez fundou uma gangue de crackers (a ShadowCrew) especializados em roubo de cartão de crédito e falsificação de documentos. Durante dois anos de atuação, Albert e o grupo roubaram mais de 170 milhões de informações sigilosas de cartões de créditos de diferentes sistemas bancários. Atualmente, Gonzalez cumpre 20 anos de prisão e deve ser liberado em 2025.
Kevin Poulsen (ou “Dark Dante”) ficou famoso por invadir sistemas de telefonia, inclusive chegando a roubar e copiar gravações telefônicas. Cumpriu 51 meses de prisão e teve que pagar uma multa de US$56 mil dólares. Hoje ele usa seus conhecimentos para propósitos mais nobres: desenvolveu o SecureDrop, um software de código aberto usado para garantir a comunicação segura e privativa entre jornalistas e informantes. Ele também trabalha como jornalista e editor de canais como The Daily Beast, Wired e The New Yorker.
Jonathan James começou a agir como hacker ainda aos 15 anos de idade, sob o codinome “c0mrade”. Ele invadiu sistemas de empresas e do governo dos Estados Unidos (incluindo a NASA), chegando a acessar vários computadores militares. Depois de cumprir pena, Jonathan foi o principal suspeito de vários ataques cibernéticos a empresas em 2007. Ele cometeu suicídio aos 24 anos para evitar ser condenado por um crime que ele afirmava não ter cometido.
Em termos de grupo, o mais famoso é o Anonymous. Criado em 2003, ele se orienta a ações de difusão de informações ao público, combate a crimes e perseguição e luta por um ambiente mais livre e transparente, além de denúncias contra empresas, governos e figuras de destaque. A operação Darknet, uma das ações do grupo, teve como objetivo descobrir e denunciar pessoas que acessavam e disseminavam material de pornografia infantil.
Você pode diminuir as chances de sofrer ataques de crackers e criminosos cibernéticos em geral ao adotar algumas medidas básicas de segurança:
Além destas dicas, é importante não abrir links e baixar arquivos suspeitos. Eles podem ser usados em ataques de phishing e invasões pelas quais seus dados são roubados e seus dispositivos são comprometidos.
Sua maior proteção são suas próprias atitudes. Então é importantíssimo ter cuidado com o que você acessa, o que você baixa e as informações que você fornece a terceiros.
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