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Como os brasileiros usam o celular na hora de dormir

Os hábitos de uso da internet são bastante diversos, mas há alguns padrões que podem ser observados. Um deles é o fato de que, hoje, nossa vida online não é mais marcada por períodos específicos. Se era difícil entrar na internet nos anos 1990, por exemplo, hoje é praticamente impossível sair dela.

Como os brasileiros usam o celular na hora de dormir

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A internet já faz parte do nosso cotidiano e, para muitas pessoas, isto também se estende até a hora de dormir. Fizemos uma pesquisa bastante interessante sobre os hábitos online dos brasileiros

O uso do celular na cama

Responder mensagens dos contatos no WhatsApp, navegar pelos vídeos curtos do TikTok, dar uma conferida nas fotos de inúmeros perfis no Instagram ou acompanhar vídeos longos no YouTube são algumas das coisas que muitas pessoas adoram fazer na hora de dormir (ou melhor, antes de pegar no sono).

Entre os brasileiros, o uso do celular na cama é um fenômeno bastante observável. E a realidade é que grande parte não faz um uso rápido neste período do dia, pelo contrário: entre os usuários brasileiros entrevistados na nossa pesquisa, 44% deles afirmam usar o celular por um período muito maior do que o pretendido inicialmente. Só 19% dos entrevistados disseram que usam o celular por um período bem menor do que o pretendido na hora de dormir.

E 63% dos participantes também afirmam que não configuram nenhum modo de hora de dormir (bedtime) no aparelho (além dos 4% que sequer sabem o que é este tipo de modo).

Dá para afirmar que o uso da internet no momento que antecede o sono não é algo rápido para conferir pequenos detalhes que passaram batidos ao longo do dia porque, na verdade, é uma extensão do tipo de uso que efeito durante os outros períodos.

Quais dispositivos os brasileiros usam antes do sono?

O uso de dispositivos é bem variado em termos de tipos de aparelhos. Nossa pesquisa mostrou que, entre os entrevistados brasileiros, o smartphone é disparado o tipo favorito de aparelho para usar antes de dormir: 94% dos participantes afirmaram usar celulares na cama.

Do outro lado, só 11% dos entrevistados usam os smart speakers na hora de dormir. Entre os outros aparelhos, 42% usam computadores e/ou laptops, 23% usam tablet ou iPad, 12% usam e-readers (como Kindle), 56% aparelhos de TV, 16% consoles de videogame e 3% usam outras categorias de dispositivos.

Só 4% dos entrevistados no Brasil disseram não usar nenhum destes dispositivos na cama, contra 96% que fazem uso destes aparelhos no horário de dormir.

Porcentagem de pessoas que usam dispositivos na cama

Quantos dispositivos os brasileiros usam na hora de dormir?

Na hora de dormir, em média, os brasileiros usam 2,6 dispositivos. O país fica no topo entre México (2,9), Itália e Alemanha (ambos também com 2,6), seguido pelos Estados Unidos (2,5).

Dentre os brasileiros que fizeram parte da pesquisa, 45% usam 3 dispositivos ou mais, o que deixa o Brasil atrás apenas do México, onde o índice chega a 53%. No Japão, em contraste, apenas 27% responderam usar 3 dispositivos ou mais na hora de dormir, e entre os noruegueses a porcentagem cai para 16%.

Os períodos de uso do celular na cama

Navegar pela internet na cama não é algo exclusivo do período noturno: apesar e 84% dos brasileiros entrevistados navegar na internet na cama durante a noite (e 14% durante períodos noturnos ainda mais tardios, como de madrugada), 38% também disseram fazer isto pela manhã.

Além disto, 29% navegam deitados de tarde. Só 15% dos entrevistados disseram que não navegam na internet quando estão na cama de noite.

O que os brasileiros gostam de acessar antes de dormir

Os usuários brasileiros possuem hábitos bastante diversos quando navegam pela internet na cama. Entre os entrevistados, o hábito mais comum é o de navegar nas redes sociais: 76% fazem isto antes de dormir.

O segundo hábito mais comum é o de assistir vídeos no geral (66%), seguido do de checar e-mails, SMS e mensagens no geral (63%). Além disto, 55% aproveitam para conversar com conhecidos, amigos e pessoas da família. E 50% gostam de aproveitar os games antes de cair no sono, 48% veem programas de TV e filmes, 48% consomem notícias, 43% escutam músicas e podcasts e 39% aproveitam para fazer compras online.

Entre os hábitos menos relatados pelos entrevistados estão o de verificar previsões meteorológicas (26%), ler e-books (26%), desligar alarmes (14%) e assistir pornô (8%). A categoria outros foi citada por 1% dos entrevistados.

O que os brasileiros gostam de acessar antes de dormir

Celulares, sono e impactos na qualidade de vida

O uso de smartphones (ou de dispositivos com conectividade como um todo) durante o período noturno, especialmente antes da hora de dormir, tem um impacto direto na qualidade do sono.

Entre os brasileiros entrevistados pela nossa pesquisa, 65% concordam que usar dispositivos com internet na cama é algo que afeta negativamente a qualidade do sono. Só 21% discordam que este hábito gere efeitos ruins na qualidade do sono. Além disto, 53% afirmam que acreditam que perdem tempo navegando na internet ao invés de dormir.

Estes hábitos também podem gerar impactos nas relações. Entre os entrevistados, 53% afirmam usar o celular enquanto o(a) parceiro(a) também está na cama. O conteúdo negativo também pode exercer um efeito ainda mais nocivo no sono: 64% responderam que navegam aleatoriamente ou leem notícias ruins antes de dormir.

Dicas de cibersegurança fundamentais (inclusive na hora de dormir)

Não importa se você usa seu celular na agitação do dia, durante o trabalho ou até mesmo na cama em meio às cobertas na hora do sono: é essencial valorizar sua segurança digital e adotar algumas medidas de cibersegurança:

  • Mantenha seus aplicativos e sistemas operacionais sempre atualizados: as atualizações realizam correções de segurança que ajudam a corrigir vulnerabilidades que podem ser usadas por cibercriminosos.
  • Busque informações, sempre: conhecimento é um recurso valioso, principalmente para manter a segurança das suas informações e dados pessoais. Procure se informar sobre as principais ciberameaças e golpes na internet e como se proteger deles.
  • Não baixe aplicativos de fontes duvidosas: não baixe apps e nenhum tipo de software de fontes desconhecidas. Elas podem conter arquivos maliciosos disfarçados de programas legítimos.
  • Evite usar redes públicas de Wi-Fi: redes públicas de Wi-Fi são mais vulneráveis a ciberataques e aumentam sua exposição, já que grande parte delas sequer exige qualquer tipo de autenticação dos usuários. Elas podem ser convenientes em muitos momentos, mas são menos seguras.
  • Cuidado com o que você clica: não clique em links suspeitos nem atenda chamadas de números desconhecidos. E também é importante não baixar arquivos cuja procedência seja duvidosa. Estes recursos são muito usados em golpes de phishing e podem infectar seu dispositivo com malware.
  • Use uma VPN profissional: uma VPN profissional criptografa seus dados e sua conexão e garante segurança contra hackers criminosos e golpistas. Com a NordVPN, você consegue proteger seus dispositivos e suas atividades online de terceiros. Além disto, ela inclui a funcionalidade de Proteção Contra Ameaças™, que identifica páginas e conteúdo malicioso.
  • Ative a autenticação de dois fatores: sempre que houver esta opção, ative os recursos de autenticação de dois fatores (2FA) ou autenticação multifatorial (MFA). Isto cria uma camada adicional de proteção para suas contas, mesmo que cibercriminosos consigam roubar seus dados de acesso.

A metodologia da pesquisa

A pesquisa foi realizada em diversos países: além do Brasil, o estudo inclui Estados Unidos, Canadá, Austrália, Reino Unido, Alemanha, França, Polônia, Espanha, Suécia, Itália, Japão, Áustria, Suíça, México, Dinamarca e Noruega.

As entrevistas foram realizadas de 22 de maio de 2024 a 3 de junho de 2024 no Brasil com pessoas entre 18 e 74 anos.

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